Uma conta que quase ninguém faz, mas que
dolorosamente é sofrida para a conquista da
aprovação, é a quantidade de vezes que se tem que
estudar um determinado assunto para garantir que
ele seja lembrado quando da realização de provas.
Por muitas vezes, aprendemos um conteúdo em
sala de aula, estudamos em casa, fazemos exercícios
e temos a nítida sensação de que dominamos as
matérias. Bastam algumas semanas ou meses para
que percamos essa “certeza absoluta” e tenhamos
que re-estudar os assuntos, alguns assuntos até com
a impressão de que é a primeiríssima vez que estamos
lendo algo sobre aquilo.
Isso ocorre pela falta de método de internalização
e armazenamento das informações através da repetição do mesmo conteúdo, o que trará, naturalmente, uma significativa
facilidade e agilidade para lembrar-se dos assuntos.
A função principal das técnicas de aprendizagem acelerada excede
“aprender com eficiência”, e chega à manutenção dos conteúdos disponíveis
na memória e principalmente na habilidade de lembrar e expressar aquilo que
se sabe ou pensa.
O grande desafio de estudantes em todas as fases de suas vidas é absolver
um volume imenso de informações e conhecimentos, durante anos ou meses,
e depois lembrar-se de tudo, de forma ágil, pois toda prova tem tempo
definido.
Quando aprendemos algum assunto, este fica
armazenado na parte mais “superficial” da nossa memória, temos fácil acesso e lembramos com agilidade. Com o passar das semanas e a aprendizagem
de novos conteúdos e conhecimentos, esse assuntos
mais antigos são perdidos pela falta de revisão. Quanto mais o
tempo passa, mais temos dificuldades para evocar
(lembrar) aquilo que estudamos, aprendemos e
fizemos exercícios.
Quando temos a necessidade de utilizar um determinado assunto aprendido
há alguns meses, é evidente apresentar uma maior dificuldade para acessá-lo em
sua totalidade, mas, quando conseguimos lembrar ou nos utilizamos do recurso
de uma revisão, bastando revisar parte do conteúdo que o restante vem à tona, este assunto torna-se mais aderente à “superfície” da memória, fazendo com
que a sua internalização para um nível mais profundo e de difícil acesso seja
retardada.
Conclusão : quanto mais revisamos um assunto, mais fixo e disponível ele
se torna em nossa memória até que chegamos em um ponto que o assunto não será mais esquecido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário