Na busca de definições sobre o conceito de cenários, seguem as visões de alguns autores. De
acordo com Ringland (2006) o planejamento de cenários é uma parte do planejamento
estratégico que combina ferramentas e tecnologias para administrar as incertezas do futuro, ou
seja, são modelos para antecipar, o que o autor chama de vida real (2006). Para Schoemaker
(1995) o planejamento por cenários é um método estruturado (disciplinado) para imaginar
futuros possíveis. Este autor enfatiza que, dentre as diversas metodologias para se pensar o
futuro, o planejamento por cenários se destaca pela habilidade de capturar uma grande gama
de possibilidades, com alto grau de riqueza nos detalhes. Na concepção de Porter (1996), um
cenário é uma visão internamente consistente da estrutura futura de um setor. É baseado num
conjunto de suposições plausíveis sobre as incertezas importantes que poderiam influenciar a
estrutura industrial.
Pode-se identificar algumas coincidências nas visões dos autores com relação a cenários:
criam visões estruturadas de situações futuras; falam de incertezas e de como trabalhá-las
em situações futuras possíveis.
O método de cenários é importante instrumento do processo de tomada de decisões. Para
Turner (2008), o uso de cenários faz com que a organização pense de forma sistemática e
estratégica sobre a variedade de potenciais resultados, sem a influência de seus próprios
vieses, opiniões e preconceitos. Para este autor, o planejamento por cenários permite que a
organização reflita e ensaie diversos futuros possíveis, e evita o comodismo ou receio de
mudar uma situação presente favorável. Outra característica interessante sobre o estudo de
cenários é dado por McMaster (1997) que diz que os cenários permitem conjeturar sobre
possíveis situações futuras para que a empresa se adapte a fenômenos emergentes, adequando-se aos eventos na medida em que um dos cenários identificados se concretize, sem a
necessidade de uma preparação ultra detalhada e cara.
cenários
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