domingo, 24 de julho de 2016

Gramática. ORAÇÃO SUBORDINADA OBJETIVA INDIRETA E COMPLETIVA NOMINAL



A Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta funciona como objeto indireto da Oração Principal.

Ex:   Eu me lembro / de quem você gostava.
         Eu não gosto / de quem maltrata os animais.
         Vinícius duvidou / de que sua vida estava em jogo.


“Desconfio de que não sou só seu.”

O verbo da primeira oração (desconfio) é transitivo indireto e não há, nessa mesma oração, um objeto indireto que complete o seu sentido. Quando analisamos a estrutura do período, constatamos que a segunda oração (”de que não sou só eu”) atua sintaticamente como objeto indireto desse verbo. Se substituirmos toda a segunda oração por disso, fica mais fácil constatar essa relação sintática. Desconfio disso (”de que não sou só eu”).

A preposição de que antecede a conjugação subordinativa integrante que, é exigida pela regência do verbo transitivo indireto, que sempre se liga a seu complemento por meio de uma preposição.


A Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal funciona como complemento nominal da Oração Principal.

Ex: Sou a favor / de que a condenem.
      Vinícius tinha a necessidade / de que sua namorada fosse morta.
      Tenho medo / de que me traias.

“Hoje a minha professora veio com a notícia disso de que Colombo descobriu a América.”

A preposição de, que antecede a conjunção subordinativa integrante que, é exigida pela regência do substantivo, que necessita de uma preposição para se vincular ao termo que atua como seu complemento.


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