quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Gramática. MORFOLOGIA - INFINITIVO PESSOAL


“E, muito importante, não faria sentido vivermos, estudarmos e trabalharmos em conjunto se não pudéssemos estabelecer alguma – ou muita – confiança nas pessoas que estão conosco nessa jornada.”

 A organização da textualidade mantém a coerência entre os argumentos, bem como o respeito às regras gramaticais, ao se usar viver, estudar e trabalhar em lugar de “vivermos, estudarmos e trabalharmos” (ℓ.1).

CERTO. As formas verbais “vivermos”, “estudarmos” e “trabalharmos” pertencem ao infinitivo pessoal. Sabe-se que o infinitivo é uma forma nominal do verbo, ou seja, uma forma verbal que não exprime ideia de tempo, assemelhando-se aos substantivos. Quando o infinitivo tem um sujeito expresso, é chamado de pessoal. Quando não possui sujeito e expressa simplesmente uma ação ou processo em si mesmo, o infinitivo é chamado de impessoal, ou seja, sem sujeito. O uso das formas impessoais viver, estudar e trabalhar não causaria erro gramatical nem incoerência textual (ausência de lógica). Haveria uma pequena alteração semântica, uma vez que o foco sairia do sujeito para o verbo, mas isso não provoca incoerência gramatical ou textual.

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