domingo, 7 de agosto de 2016

Gramática. USO DO "S"



- depois de ditongos: coisa, faisão, mausoléu, maisena, lousa.
- em nomes próprios com som de / z /: Neusa, Brasil, Sousa, Teresa.
- no sufixo -oso (cheio de): cheiroso, manhoso, dengoso, gasosa.
- nos derivados do verbo querer: quis, quisesse.
- nos derivados do verbo pôr: pus, pusesse.
- no sufixo -ense, formador de adjetivo: canadense, paranaense, palmeirense.
- no sufixo -isa, indicando profissão ou ocupação feminina: papisa, profetisa, poetisa.
- nos sufixos -ês/-esa, indicando origem, nacionalidade ou posição social: calabrês, milanês, português, norueguês, japonês, marquês, camponês, calabresa, milanesa, portuguesa, norueguesa, japonesa, marquesa, camponesa.
- nas palavras derivadas de outras que possuam S no radical: casa = casinha, casebre, casarão, casario; atrás = atrasado, atraso; paralisia = paralisante, paralisar, paralisação; análise = analisar, analisado.
- nos derivados de verbos que tragam o encontro consonantal -nd: pretende = pretensão; suspender = suspensão; expandir = expansão.


OBS: Uma maneira de saber se uma palavra é escrita com "S" é pegar como referência palavras que você já conhece bem a escrita e ver qual regra se aplica à elas. Vamos supor que a prova pergunte sobre a palavra mausoléu. É  escrita com "S" ou "Z"? Nesse caso lembre-se da palavra maisena, por exemplo. E depois lembre-se do caso da letra "S" que sempre vem depois de ditongos. Então se maisena é com "S", mausoléu vai ser com "S" também. Agora vamos pegar as palavras dengoso, profetisa e casebre. Em dengoso pegamos como referência: manhoso, cheiroso (sufixo -oso). Em profetisa pegamos poetisa (sufixo -isa). Já na palavra casebre pegamos como referência o radical "casa". A derivada sempre seguirá o modelo do radical. Por isso temos: "casinha".

Gramática. CORRELAÇÃO VERBAL



Correlações verbais corretas: A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são concordantes:

- presente do indicativo + presente do subjuntivo: Exijo que você faça o dever.

- presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: Espero que ele tenha feito o dever.

- pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: Exigi que ele fizesse o dever.

- pretérito imperfeito do indicativo + pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo: Queria que ele tivesse feito o dever.

- pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas.

- pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo: Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas.

- futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Quando você fizer o dever, dormirei. Se você fizer o dever, eu ficarei feliz.

- futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: Quando você fizer o dever, já terei dormido.


OBS: A lista de correlações verbais é grande. Porém vemos alguns padrões que ajudam na memorização e entendimento dos conceitos. Orações que começam com verbos no futuro deverão sempre ter correlação com verbos também no futuro.  Já orações que começam no pretérito pedem correlação com o futuro e com o próprio pretérito. Por fim o presente vai ter correlação com o pretérito ou o próprio presente.  O padrão é este. Tudo que fugir disso está errado. Então lembre-se se começou com futuro nunca poderá ser complementado pelo passado ou presente. Se começou com presente nunca terá por complemento o futuro e assim por diante.

Gramática. CORRELAÇÃO VERBAL



Damos o nome de correlação verbal à coerência que, em uma frase ou sequência de frases, deve haver entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação temporal entre os verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com lógica. Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar entre si.

Vejamos este exemplo: 
Se eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderia a lição.

No caso, o verbo dormir está no pretérito imperfeito do subjuntivo. Sabemos que o subjuntivo expressa dúvida, incerteza, possibilidade, eventualidade. Assim, em que tempo o verbo aprender deve estar, de maneira a garantir que o período tenha lógica?

Na frase, aprender é usado no futuro do pretérito (aprenderia), um tempo que expressa, dentre outras ideias, uma afirmação condicionada (que depende de algo), quando esta se refere a fatos que não se realizaram e que, provavelmente, não se realizarão. O período, portanto, está correto, já que a ideia transmitida por dormisse é exatamente a de uma dúvida, a de uma possibilidade que não temos certeza se ocorrerá.

Para tornar mais clara a questão, vejamos o mesmo exemplo, mas sem correlação verbal: 
Se eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderei a lição.

Temos dormir no subjuntivo, novamente. Mas aprender está conjugado no futuro do presente, um tempo verbal que expressa, dentre outras ideias, fatos certos ou prováveis.

Ora, nesse caso não podemos dizer que jamais aprenderemos a lição, pois o ato de aprender está condicionado não a uma certeza, mas apenas à hipótese (transmitida pelo pretérito imperfeito do subjuntivo) de dormir.  

Gramática. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL



As orações subordinadas adverbiais são as orações que exercem a função de adjuntos adverbiais do predicado da oração principal. Como veremos a seguir, existem vários tipos de orações subordinadas adverbiais, classificadas, segundo critérios semânticos, a partir do tipo de circunstância que acrescentam aos predicados aos quais se relacionam. As orações subordinadas adverbiais, em sua forma desenvolvida, vêm introduzidas por conjunções subordinativas.

Orações Adverbiais Causais 
As orações subordinadas adverbiais causais são aquelas que exprimem uma circunstância de causa.

As principais conjunções causais são: porque, visto que, já que, uma vez que, como (equivalendo a porque).
Ex: Vinícius foi despedido / uma vez que não obedeceu ao seu patrão.
       Pedro saiu de casa / já que se separou de sua mulher.
       Ricardo não gostou da brincadeira / porque isso feriu os seus sentimentos.

Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas 
As orações subordinadas adverbiais consecutivas são aquelas que traduzem a ideia de consequência. Indicam um fato que pode ser entendido como um efeito de algo que se afirma na oração principal.

A principal conjunção consecutiva é: que (precedida de um termo intensivo: tão, tal, tanto).
Ex: Vinícius ficou tão feliz com a notícia / que foi alegre para casa.
      Choveu tanto / que as ruas ficaram alagadas.
      Lucas comeu tanto bolo / que passou mal.

Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais
As orações subordinadas adverbiais condicionais são aquelas que expressam uma circunstância de condição (real ou hipotética) em relação ao predicado da oração principal.

As principais conjunções condicionais são: se, caso, contanto que, desde que.
Ex: Se ele sobreviver / ele será muito feliz em seu futuro.
      Ele será muito feliz / a não ser que sua felicidade seja arruinada por causa dessa mulher.
      Caso ele desanime / tente animá-lo.

Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas 
As orações adverbiais concessivas são aquelas que indicam concessão, ou seja, que exprimem a ideia de que algo que se esperava que acontecesse, contraditoriamente à expectativa, não acontece. Uma relação de concessão traduz, portanto, algo inesperado em determinadas circunstâncias.

As principais conjunções concessivas são: embora, se bem que, ainda que, por mais que, por menos que, conquanto.
Ex: Eu sairei / mesmo que você não concorde.
      Mesmo que você não concorde comigo / eu não mudarei de ideia.
      Vinícius não concordou com Bruno / embora suas opiniões fossem totalmente parecidas.

Orações Subordinadas Adverbiais Comparativas 
As orações subordinadas adverbiais comparativas são aquelas que expressam uma comparação (de igualdade, de superioridade ou de inferioridade) com um dos termos da oração principal.

As principais conjunções comparativas são: como, assim como, tal como, tal qual, que (menos que, mais que).
Ex: Paulo é tão chato / como o meu irmão.
      Patrícia ia para a escola / assim como Edson ia para a Faculdade Nacional de Direito.
      Bernardo está tão alto / como seu irmão Fernando.

Orações Subordinadas Adverbiais Conformativas 
As orações subordinadas conformativas são aquelas que expressam a ideia de conformidade com relação a algo que foi afirmado na oração principal.

As principais conjunções conformativas são: conforme, segundo, como.
Ex: Se você fizer tudo conforme nós combinamos / tudo sairá certo.
      Segundo disse o nosso professor / é correto estudar diariamente.
      Como eu estava dizendo / o mundo irá acabar.

Orações subordinadas adverbiais finais 
As orações subordinadas finais são aquelas que exprimem finalidade, objetivo ou fim daquilo que se declara na oração principal.

As principais conjunções finais são: afim de que, para que, que.
Ex: Faça os exercícios / para que você possa passar de ano.
      Ele estudou bastante / a fim de que pudesse passar de ano.
      Ele trabalhou bastante / para que pudesse evoluir em sua carreira.

Orações Subordinadas Adverbiais Proporcionais
As orações subordinadas adverbiais proporcionais são aquelas que expressam gradação ou proporcionalidade, relacionando o processo verbal indicado na oração principal com aquele expresso na subordinada.

As principais conjunções proporcionais são: à proporção que, à medida que, quanto mais, quanto menos.
Ex: Nossas opiniões foram sendo formadas / à medida que nós estudávamos mais.
      O nosso amanhã foi sendo formado / à proporção que nós trabalhamos mais.
      À medida que íamos construindo o nosso futuro / nós ficávamos cada vez mais felizes.


Orações Subordinadas Adverbais Temporais 
As orações subordinadas adverbiais temporais são aquelas que exprimem circunstâncias temporais (de autoridade, simultaneidade, posterioridade) relativas ao acontecimento que vem expresso na oração principal.

As principais conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que.
Ex: Logo que saiu, / Vinícius encontrou seu cachorro.
      Enquanto eu falava no telefone / a Patrícia Roque estava sendo atropelada.
      Quando ela saiu de casa, / tropeçou numa pedra e morreu atropelada por um caminhão.

Gramática. ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA E EXPLICATIVA



As orações subordinadas adjetivas restritivas, como o seu nome indica, restringem o significado do termo ao qual se referem, particularizando-o.

Observe que tem um sentido restritivo a oração adjetiva do segundo exemplo abaixo.
Os políticos são todos irresponsáveis. Os políticos que não levam a sério sua importante função pública são irresponsáveis.

Veja outros exemplos: 
Ex:  O homem / que fuma / vive pouco.
       Os jogadores / que foram convocados / morreram atropelados.
       O homem / que trabalha / vence na vida.

As orações subordinadas adjetivas explicativas, têm a função de acrescentar alguma explicação ou informação suplementar a um termo já suficientemente definido e delimitado.

Observe o funcionamento de orações adjetivas explicativas nos exemplos abaixo.
Os homens, que são mortais, não conseguem habituar-se à ideia da morte.
Todas as crianças devem tomar muito leite, que é um alimento rico em cálcio.

Veja outros exemplos: 
Ex: Letícia gosta daquele menino /, que tem olhos azuis, / que é do 3º Ano.
       Lucas /, que já está velho, / já está casado.
       Edson /, que ainda é novo, / já está na Faculdade Nacional de Direito.

Informática. PRAGAS VIRTUAIS



Vírus: São programas desenvolvidos com fins maliciosos. Pode-se encontrar algumas semelhanças de um vírus de computador com um vírus orgânico. Assim como ambos necessitam de um sistema ou um programa hospedeiro, o vírus de computador é capaz de se propagar de forma quase insuspeita e, tal como a gravidade dos vírus dos seres humanos – que variam de uma gripe de 24 horas a um ebola, os vírus de computador também variam desde uma pequena inconveniência a um elevado grau de destrutividade.

Objetivo: O vírus se instala no computador com o objetivo de prejudicar o seu desempenho, destruir arquivos e se espalhar para outros computadores. Pessoas mal intencionadas podem usar essas brechas para vasculhar o computador e roubar dados, como senhas de banco e números de cartão de crédito.

Contaminação: A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário, executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um email. A contaminação também pode ocorrer por meio de arquivos infectados em pendrives ou CDs. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem correções de segurança, que poderiam corrigir vulnerabilidades conhecidas dos sistemas operacionais ou aplicativos, que poderiam causar o recebimento e execução do vírus inadvertidamente. Ainda existem alguns tipos de vírus que permanecem ocultos em determinadas horas, entrando em execução em horas especificas.

Tipos de Pragas Virtuais 
- Vírus
- Cavalo-de-Troia
- Worms
- SPAM
- Phishing
- SCAM
- Spyreware
- Adware
- Trojan

Pragas_Virtuais

sábado, 6 de agosto de 2016

Informática. EXCEL E CALC



Os dois programas têm muito mais semelhanças entre si do que o Word X Writer, inclusive com a mesma nomenclatura de fórmulas. As diferenças principais estão na forma de fazer referências a células e no fato do Excel criar ABAS com o nome Plan1, Plan2, etc., enquanto que no Calc as ABAS chamam-se Planilha1, Planilha2, etc.. Em ambos os programas podemos mudar o nome da ABA clicando nela com o botão direito do mouse.

Fórmulas:
DIFERENÇAS:
Existem algumas diferenças na forma de fazer referências de células, conforme abaixo :

Referência a uma célula localizada na mesma planilha em que a fórmula está sendo escrita.
C10 em ambos.

Referência a uma célula localizada em outra planilha no mesmo arquivo:
Plan1!C10 (Excel), Planilha1.C10 (Calc).

Referência a uma célula localizada em outra planilha dentro de outro arquivo:
[despesas.xls]Plan1!C10 (Excel), ‘despesas.ods’#Planilha1.C10 (Calc).

Funções: 
As funções são cálculos pré-programados que os dois programas possuem. Elas podem ser de trigonometria, estatística, matemática financeira, geometria, banco de dados, texto, etc.. A maioria das funções tem a mesma sintaxe nos dois programas. Enquanto que o Excel possui cerca de 230 funções o Calc possui cerca de 370, pois ele tem algumas para conversão de bases numéricas e outras para uso geral.


Edição de Macros
Quando necessitamos executar uma tarefa várias vezes no Excel podemos automatizá-la com uma MACRO, que é uma seqüência de comandos e funções armazenadas em um módulo do Visual Basic (linguagem de programação da Microsoft) e pode ser executada sempre que precisarmos realizar a mesma tarefa. No Calc algo semelhante acontece, uma vez que ele também traz uma linguagem de programação embutida, o BrOffice Basic. Devido a algumas diferenças na forma das linguagens de programação do Microsoft Office (Visual Basic) e do BrOffice ( BrOffice Basic ), algumas MACROS inseridas em arquivos gerados pelo Excel podem não ter um funcionamento adequado quando executadas no Calc. Para resolver esta situação elas devem ser reeditadas no Calc utilizando o BrOffice Basic.



Informática. WRITER E WORD



Menu inserir:
DIFERENÇAS :
- O comando AUTOTEXTO do Word, localiza-se no menu EDITAR do Writer;
- O comando SÍMBOLO do Word corresponde a CARACTERE ESPECIAL no Writer;
- Enquanto que o Word possui os comandos NÚMEROS DE PÁGINAS, DATA E HORA e CAMPO neste menu, o Writer possui um submenu chamado CAMPOS, com estes e outros comandos dentro dele;
- No Writer se insere uma tabela no comando TABELA deste menu e também no comando INSERIR no menu TABELA, enquanto que no Word usa-se o comando INSERIR no menu TABELA;

Menu formatar:
DIFERENÇAS :
- O comando FONTE do Word corresponde ao comando CARACTERE no Writer;
- O comando MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS do Word corresponde ao comando ALTERAR CAPITALIZAÇÃO no Writer;
- No Writer existe o comando ALINHAMENTO, que contém as opções ESQUERDA, CENTRALIZADO, DIREITA e JUSTIFICADO. No Word esses comandos fazem parte do comando PARÁGRAFO também no menu FORMATAR.

Menu ferramentas:
DIFERENÇAS :
O Writer não traz correção gramatical como o Word. No Writer o comando CORREÇÃO ORTOGRÁFICA faz apenas a correção ortográfica.

Menu tabela:
DIFERENÇAS :
- No Word existe o comando DESENHAR TABELAS, inexistente no Writer;
- O comando MOSTRAR/OCULTAR LINHAS DE GRADE do Word chama-se LIMITES DA TABELA no Writer;
- O comando AUTOAJUSTE do Word chama-se AUTOAJUSTAR no Writer;
- O comando AUTOFORMATAÇÃO DE TABELA do Word chama-se AUTOFORMATAR no Writer;

Informática. WRITER E WORD



Menu Arquivo: A maioria dos comandos do MENU ARQUIVO são idênticos nos dois programas, como os comandos SALVAR, ABRIR, NOVO, IMPRIMIR e FECHAR. Com exceção das teclas de atalho, esses comandos são semelhantes em seus nomes, funções e localizações nos menus.

DIFERENÇAS:
- O BrOffice ( Writer, Calc, etc. ) possui o comando EXPORTAR COMO PDF, que permite salvar o conteúdo do documento diretamente em um arquivo PDF, implementando inclusive a segurança deste tipo de arquivo sem necessitar do programa Adobe Acrobat ou similares. Este comando não existe no Word;
- O comando VISUALIZAR IMPRESSÃO do Word é chamado de VISUALIZAR PÁGINA no Writer;
- O comando CONFIGURAR PÁGINA do Word é o mesmo que o comando PÁGINA do menu FORMATAR do Writer;
- O Word traz os seguintes comandos que não existem no Writer : PESQUISAR ARQUIVO; VISUALIZAR PÁGINA DA WEB; PERMISSÃO; SALVAR COMO PÁGINA DA WEB.
- O Writer traz os seguintes comandos que não existem no Word : ASSINATURAS DIGITAIS; MODELOS.

Menu editar: Também podemos encontrar muitos comandos semelhantes entre os dois programas neste Menu, mas há mais diferenças que no Menu anterior.

DIFERENÇAS : 
- No Writer existe o comando ALTERAÇÕES, que no Word chama-se CONTROLAR ALTERAÇÕES e encontra-se no menu FERRAMENTAS;
- O comando ÁREA DE TRANSFERÊNCIA do Word não tem similar no Writer;
- No Word o comando IR PARA ... é igual ao comando NAVEGADOR do menu EDITAR do Writer; - O comando LOCALIZAR e o comando SUBSTITUIR do Word são um único comando no Writer, LOCALIZAR E SUBSTITUIR;
- O comando AUTOTEXTO do Writer encontra-se no menu INSERIR do Word;
- O Writer possui o comando COMPARAR, que é semelhante no Word a COMPARAR E MESCLAR DOCUMENTOS do menu FERRAMENTAS.

Menu exibir: 
DIFERENÇAS : 
- No Writer existem dois modos de exibição : LAYOUT DE IMPRESSÃO e LAYOUT DA WEB. Esses dois comandos também existem no Word, juntamente com NORMAL, TÓPICOS e LAYOUT DE LEITURA;
- O comando CABEÇALHO E RODAPÉ do Word corresponde ao comando CABEÇALHO e ao comando RODAPÉ do menu INSERIR do Writer;

Informática. BR OFFICE



BrOffice é um conjunto de programas de escritório desenvolvido e mantido pela comunidade de Software Livre referenciada na página da Internet “www.broffice.org” que oferece ferramentas poderosas para o trabalho na maioria das corporações. Ele é adaptado nacionalmente por esta comunidade brasileira, e é baseado num conjunto de programas livres mundialmente conhecido como OpenOffice. Então, para todos os efeitos BrOffice e OpenOffice são a mesma coisa.

Programas do BrOffice Os principais programas que formam BrOffice são: o Writer ( para texto ), o Calc ( para planilhas ), o lmpress ( para apresentações de slides ), o Base ( para bancos de dados ) e o Draw ( para desenho vetorial ).

Extensões de arquivo Quando um programa grava arquivos, junto com o nome são gravados um ponto (.) e 3 letras, para que o Sistema Operacional reconheça através destas letras qual programa irá abrir o arquivo. Por exemplo, um arquivo que editamos chamado “Currículo”, quando é gravado pelo Word no disco chama-se “Currículo.doc”, quando é gravado pelo Writer chama-se “Currículo.odt”.

Abaixo algumas extensões :
Writer - .odt
Calc - .ods
Impress - .odp

Compatibilidade: Para manter a compatibilidade de arquivos entre os programas, vários deles abrem, salvam, importam ou exportam arquivos para o formato de outros programas. O BrOffice utiliza um padrão internacional aberto de gravação de arquivos (ODF), também lendo e gravando arquivos em inúmeros formatos diferentes, de forma que outros programas possam utilizar os arquivos gerados por ele e vice-e-versa. Já o Microsoft Office utiliza um formato fechado para isto, e não exporta arquivos para o BrOffice nem para qualquer outro programa que não seja da família Microsoft

Com isto, se quisermos manter a troca de documentos entre o Microsoft Office e o BrOffice só existem duas alternativas :
a) toda vez que gravarmos um arquivo no BrOffice, usar o comando SALVAR COMO e escolher o TIPO DE ARQUIVO do Microsoft Office;
b) configurarmos os programas do BrOffice para sempre gravarem automaticamente os arquivos no formato do Microsoft Office.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Direito Administrativo. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA



A definição de Administração Pública, segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro pode ser dada em dois sentidos:

Em sentido subjetivo ou formal: ele designa os entes que exercem a atividade administrativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa.

Em sentido objetivo ou material: ele designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes; nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa que incumbe predominantemente, ao Poder Executivo”.

Qual é a diferença entre Administração (maiúscula) e administração (minúscula)? Quando grafado em minúsculo, refere-se ao exercício da atividade administrativa e ao próprio Estado, quando escrito em maiúscula.


OBS: É preciso ter uma atenção especial no sentido material, pois as bancas costumam confundir o candidato nesse ponto. Material nos remete a algo concreto e que eu posso pegar. Pensando nisso, eles vão tentar levar o candidato ao erro, ao dizer que sentido material designa os órgãos e agentes públicos da Administração. O sentido material é a função administrativa, algo não concreto, que eu não consigo pegar (substantivo abstrato).


organização administrativa

Direito Administrativo. ABSOLUTISMO E INSULAMENTO BUROCRÁTICO



Absolutismo burocrático: Outro aspecto importante é a relação da burocracia com o poder político. Weber preocupava-se com o aumento do poder da burocracia no Estado moderno. Os políticos cederiam cada vez mais influência à burocracia, o que criaria um “absolutismo burocrático”, ou seja, um abuso de poder por parte da administração, em prejuízo dos representantes da população.
Portanto, a criação das leis e seu controle devem ser privativos dos políticos, de forma a limitar o poder e o alcance desta burocracia.

Insulamento burocrático:  Outra disfunção que pode ocorrer é o “insulamento burocrático”, uma situação em que os técnicos dentro da máquina administrativa passam a ser “blindados” contra a interferência do público em geral e de outros órgãos do governo.
Estes órgãos ou grupo de técnicos teriam então mais liberdade para buscar objetivos específicos, mas também poderiam passar a não “ouvir” mais a população, ou seja, buscar não os objetivos desejados pelos cidadãos, mas os seus próprios objetivos (ou dos grupos empresariais dominantes).
Desta forma, não existiria um controle social sobre o trabalho destes servidores, pois estes estariam “blindados” aos desejos e interesses da sociedade civil.

Direito Administrativo. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA BUROCRACIA



Dentre as principais vantagens que a Burocracia trouxe, podemos citar:
Modelo lógico: O predomínio de uma lógica científica sobre uma lógica da intuição, do “achismo”;

Redução dos favoritismos: A redução dos favoritismos e das práticas clientelistas;

Modelo de regras: Uma mentalidade mais democrática, que possibilitou igualdade de oportunidades e tratamento baseado em leis e regras aplicáveis a todos.

Perspectiva de Crescimento: A formalização na burocracia é tão organizada que atinge também questões como plano de carreira. Se existem regras e critérios claramente definidos existirá muito mais perspectiva de se desenvolver e crescer na profissão. Um grande problema nas empresas hoje em dia é que os critérios para se manter e principalmente subir na carreira não são absolutamente definidos.

Hoje em dia, o termo Burocracia virou sinônimo de ineficiência e lentidão, pois conhecemos os defeitos do modelo (que chamamos de disfunções da Burocracia), mas ele foi um passo adiante na sua época! Na Burocracia, existe uma desconfiança extrema em relação às pessoas, portanto são desenvolvidos controles dos processos e dos procedimentos, de forma a evitar os desvios. Ou seja, os funcionários têm pouca discricionariedade, ou liberdade de escolha da melhor estratégia, para resolver um problema ou atender seus clientes! Deste modo, existe uma grande preocupação em criar critérios e processos que estabeleçam o método correto de se agir.


As principais disfunções da Burocracia são:
Dificuldade de resposta às mudanças no meio externo: visão voltada excessivamente para as questões internas (sistema fechado, ou seja, auto referente, com a preocupação não nas necessidades dos clientes, mas nas necessidades internas da própria burocracia).

Rigidez e apreço extremo às regras: o controle é sobre procedimentos e não sobre resultados, levando à falta de criatividade e ineficiências.

Perda da visão global da organização: a divisão de trabalho pode levar a que os funcionários não tenham mais a compreensão da importância de seu trabalho nem quais são as necessidades dos clientes ou dos outros órgãos da instituição.

Lentidão no processo decisório: hierarquia, formalidade, centralização e falta de confiança nos funcionários levam a uma demora na tomada de decisões importantes.

Excessiva formalização: em um ambiente de mudanças rápidas, não se consegue padronizar e formalizar todos os procedimentos e tarefas, gerando uma dificuldade da organização de se adaptar a novas demandas. A formalização também dificulta o fluxo de informações dentro da empresa.

Na nossa realidade nenhum modelo existiu isoladamente, mas conviveram e convivem juntos. No nosso contexto atual, temos ainda aspectos presentes que são heranças do patrimonialismo (nomeações em cargos de confiança), aspectos da teoria da burocracia (concursos públicos e noção de carreira, entre outros) e aspectos do modelo gerencial.

OBS: As provas sempre trarão estas questões que envolvem vantagens e desvantagens de determinadas escolas da administração. Nestes casos sempre desenvolva um pensamento dedutivo e lógico a respeito do que for pedido. Esqueça a "decoreba". A dedução das vantagens da burocracia é muito simples. Vamos lá.  Parta do ponto principal que são as regras. Se existe regra não existe "achismos". Não existirá também favoritismos, pois a competência dos funcionários e sua ascensão é definida por regras pré-estabelecidas. Existirá também muito mais perspectiva de crescimento já que os critérios para o plano de carreira estão absolutamente bem definidos, só cabe ao funcionário executá-los da forma como é pedido.



Direito Administrativo. BUROCRACIA



O termo “burocracia” é derivado do termo francês “bureau” (significa escritório) e do termo grego “kratia”, que se relaciona a poder ou regra. Desta forma, a burocracia seria um modelo em que o “escritório” ou os servidores públicos de carreira seriam os detentores do poder.

Modelo burocrático: O modelo burocrático surgiu como uma necessidade histórica baseada em uma sociedade cada vez mais complexa, em que as demandas sociais cresceram, e havia um ambiente com empresas cada vez maiores, com uma população que buscava uma maior participação nos destinos dos governos.
Portanto, não se podia mais “depender” do arbítrio de um só indivíduo, como no Patrimonialismo. As regras deveriam estar claras para todos e as decisões deveriam ser tomadas com base em uma lógica racional. Uma coisa que devemos ter em mente é que a Burocracia foi uma grande evolução do modelo patrimonialista. Weber concebeu a Burocracia como o modelo mais racional existente, o qual seria mais eficiente na busca dos seus objetivos.

Atualmente, o termo Burocracia é visto como algo negativo em nossa sociedade, mas o modelo “puro” pensado por Weber foi um grande avanço em relação ao que existia antes e possibilitou a construção de um Estado mais atuante e capacitado do que existia.

As características principais da Burocracia são:

Formalidade: a autoridade deriva de um conjunto de normas e leis, expressamente escritas e detalhadas. O poder do chefe é restrito aos objetivos propostos pela organização e somente é exercido no ambiente de trabalho - não na vida privada. As comunicações internas e externas também são todas padronizadas e formais.

Impessoalidade: Os direitos e deveres são estabelecidos em normas. As regras são aplicadas de forma igual a todos, conforme seu cargo em função na organização. Segundo Weber, a Burocracia deve evitar lidar com elementos humanos, como a raiva, o ódio, o amor, ou seja, as emoções e as irracionalidades. As pessoas devem ser promovidas por mérito, e não por ligações afetivas. O poder é ligado não às pessoas, mas aos cargos – só se tem o poder em decorrência de estar ocupando um cargo.

Profissionalização: As organizações são comandadas por especialistas, remunerados em dinheiro (e não em honrarias, títulos de nobreza, sinecuras, prebendas, etc.), contratados pelo seu mérito e seu conhecimento (e não por alguma relação afetiva ou emocional).

O modelo burocrático, que se caracterizou pela meritocracia na forma de ingresso nas carreiras públicas, mediante concursos públicos, buscou eliminar o hábito arraigado do modelo patrimonialista de ocupar espaço no aparelho do Estado através de trocas de cargos públicos por favores pessoais ao soberano. Neste modelo, as pessoas seriam nomeadas por seus conhecimentos e habilidades, não por seus laços familiares ou de amizade. Prebendas e sinecuras, características do modelo patrimonialista, ou seja, aquelas situações em que pessoas ocupam funções no governo ganhando uma remuneração em troca de pouco ou nenhum trabalho, são substituídas pelo concurso público e pela noção de carreira.

Desta forma, o que se busca é a profissionalização do servidor público, sua especialização. De acordo com Weber, o quadro administrativo em uma burocracia de modelo “puro” se compõe de funcionários individuais, os quais:

- São pessoalmente livres; obedecem somente às obrigações objetivas de seu cargo;
- São nomeados (e não eleitos) numa hierarquia rigorosa dos cargos;
- Têm competências funcionais fixas;
- A qualificação profissional – no caso mais racional: qualificação verificada mediante prova e certificada por diploma;
- São remunerados com salários fixos em dinheiro;
- Exercem seu cargo como profissão única ou principal;
- Têm a perspectiva de uma carreira: “progressão” por tempo de serviço ou eficiência, ou ambas as coisas, dependendo do critério dos superiores;
- Trabalham em “separação absoluta dos meios administrativos” e sem apropriação do cargo;
- Estão submetidos a um sistema rigoroso e homogêneo de disciplina e controle do serviço.

OBS: A dedução do modelo da burocrático é simples. Parta do ponto principal que são as regras. Se existe regra então teremos a formalidade, ou seja, tudo na administração burocrática é definido por normas pré-estabelecidas. Não existe também espaço para decisões tomadas pelo sentimento ou opiniões pessoais, já que tudo deve ser decidido pelas regras estabelecidas (impessoalidade). Se tudo já está definido, então os critérios de crescimento profissional também estarão e consequentemente os profissionais da organização terão muito mais perspectiva de crescimento, já que sabem o que precisam fazer para crescer.  Por fim temos a profissionalização que garante aos especialistas, conhecedores de todas as regras, o comando das organizações .

Direito Administrativo. PATRIMONIALISMO



O modelo patrimonialista foi introduzido no Brasil pela própria administração portuguesa quando ainda éramos uma colônia. Como Portugal era uma monarquia, todo o Estado era patrimônio da família real.

Patrimônio particular: Neste sistema, existe uma confusão natural entre os bens públicos e particulares, pois o Rei (ou chefe político) não diferencia seu patrimônio particular do estatal. No patrimonialismo, segundo Weber, o senhor tem um relacionamento de “troca” com seus súditos, pois depende da boa vontade deles para manter sua capacidade de prestar serviços e manter seu poder político. Em troca desta boa vontade, o senhor passa a “dever” também uma atenção especial a seus súditos, como proteção a perigos externos e auxílio em momentos difíceis. Naturalmente, este “dever” não está escrito em nenhuma ordem ou lei, mas deriva dos costumes, da tradição.

Finalidade Pessoal: Os bens públicos são utilizados para fins pessoais e os cargos públicos são usados como “moeda de troca” de favores ao soberano (vemos isso atualmente quando agentes públicos utilizam carros oficiais para viajar a turismo, quando funcionários fazem a chamada “contratação cruzada” – João contrata o filho de José, e, em troca deste favor, José contrata o filho de João, por exemplo).

Interesses do grupo dominante: Assim sendo, no modelo patrimonialista, o patrimônio público é "capturado" por grupos de interesse da sociedade (que podem ser empresários, sindicatos, burocratas, etc.). Ou seja, este patrimônio deixa de servir à coletividade para passar a servir aos interesses do grupo dominante. Além disso, a justiça fiscal é um aspecto quase inexistente, pois a estrutura tributária (os impostos) é desenhada para afetar pouco os nobres ou senhores dominantes. Com isso, a população mais pobre é a que acaba proporcionalmente pagando mais impostos.

Fim do Patrimonialismo: As monarquias absolutistas foram sendo substituídas aos poucos, no final do século XIX, por Estados modernos, passando a existir a necessidade da separação entre os bens públicos e privados, bem como a profissionalização da Administração Pública. Portanto, o Estado necessitava de se capacitar e de se profissionalizar. O modelo patrimonialista passou a ser visto como um problema e um limitador ao desenvolvimento por diversos países.

OBS: No patrimonialismo tudo parte da ideia dos interesses particulares. O patrimônio do Estado passa a ser confundido com o patrimônio particular do rei, atendendo assim todos os seus interesses.
Porém não é apenas o rei que captura absolutamente o Estado. Os grupos dominantes passam a ver o país como o servo de todos os seus desejos Assim, quando pensar em patrimonialismo, entenda que este irá sempre atender particularidades e interesses de uma minoria.